A empresa de telefonia Oi que está em recuperação judicial desde 2016 foi vendida em leilão para Tim, Telefônica (Vivo) e Claro.
As empresas compraram as operações móveis da Oi por R$ 16,5 bilhões. A venda ocorreu em um leilão sem concorrência, pois a Highline, empresa que chegou também a negociar os ativos, desistiu.
As operadoras planejam dividir os ativos e têm como objetivo focar nos setores de telecomunicação mais lucrativos, a divisão da telefonia móvel, a infraestrutura de antenas de celulares e a infraestrutura de redes, que inclusive, a Oi ampliou o serviço de fibra ótica nos últimos meses.
Estima-se que a TIM deve ficar com cerca de 54% dos ativos móveis da Oi, enquanto a Vivo provavelmente vai ficar com 24% e a Claro com cerca de 22%.
Para os usuários da Oi nada muda. Eles continuam usando os serviços só que operados por outras companhias. Pode até ser uma vantagem porque podem aproveitar as condições da nova empresa.
A conclusão da operação de divisão entre as empresas depende ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) que vai analisar como serão divididos os clientes entre as três companhias para evitar concentração no mercado.