sexta-feira, agosto 22, 2025

Maternidade no intercâmbio: como é ser mãe em outro país?

Inspire-se com a história de Mayara Magnoni e dos pequenos Théo e Marina. Ela nos contou um pouco mais sobre os desafios de ser mãe em outro país.

Talvez você, mulher que esteja lendo esse artigo, já tenha em alguma parte da sua vida sonhado em ser mãe. Mas e se você estiver viajando, vivendo em um país completamente diferente? Você que sonha em estudar fora e também sonha com a maternidade, já se perguntou como seria ser mãe em outro país?

Seja quando criança brincando com suas bonecas, durante a adolescência quando teve o primeiro contato sexual com um parceiro ou então, agora mais experiente encarando a gravidez como uma dádiva mas que requer planejamento e consciência, afinal, você se torna responsável por uma nova vida no mundo.

Mas e quando (apesar de ser seu maior sonho) a gravidez acontece sem planejamento algum e o pior: longe de casa?

A Mayara Magnoni compartilhou a história dela e dos pequenos Théo e Marina conosco, e nos contou um pouco mais sobre os desafios de ser mãe em outro país, a alegria de juntar duas das melhores experiências da vida dela em uma só. Fazer um intercâmbio e ser mãe.

“A minha gravidez não foi nada planejada, apesar de ser o meu maior sonho.
Me descobrir gravida durante o intercâmbio, longe da família, num país onde (apesar de muito bom) a gestação é encarada de uma forma muito mais prática do que no Brasil, foi assustador.”

A Mayara chegou em Dublin no ano de 2010. No ano de 2014 descobriu que estava grávida de Théo, e em 2016 mais um presente estava chegando, a Marina. E no momento teve a maior dúvida do seu período de gestação: ter o filho na Irlanda ou dar a luz no Brasil?

“A qualidade de vida na Irlanda e a minha certeza de que parto normal era o melhor para mim e para o meu filho me fizeram decidir ficar.”

Pois é, se alguém imaginou que a principal dúvida seria em ter ou não a criança, isso jamais passou pela cabeça da Mayara. O aborto nunca foi uma opção e, ela sempre deixa claro que o seu maior sonho sempre foi ser mãe.

Assim como foi para Mayara, a família dela também levou um choque quando descobriu que a menina que saiu lá de Botucatu no interior de São Paulo, cheia de medos ao embarcar para estudar no exterior e que hoje, estava prestes a ser mãe em outro país e se tornar a chefe de uma nova família.

Mayara ainda conta que a gestação fora do brasil é encarada de forma muito mais prática do que no nosso país e que, a burocracia está muito longe de ser complicada na Europa:


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“Quando eu descobri a gravidez eu li muito, pesquisei muito e entrei em muitos fóruns à respeito de grávidas do Brasil. Acho que esse foi um grande erro.

Os médicos da Irlanda são bem práticos quanto a gestação e não entram em muitos detalhes à respeito do bebe.

Eu tive um acompanhamento bem bacana no meu pré-natal, parto e pós-parto e, apesar de sempre esperar mais informações e mais acolhimento, o que eu sempre gostei e falo quando me perguntam a respeito da experiência é que, além do apoio ao parto normal e amamentação, durante 10 dias após o parto uma enfermeira faz um acompanhamento da mãe e do bebê.

Checa o peso, saúde física e mental tanto da criança quanto da mãe, auxilia na amamentação… O que para uma mãe sem experiência e carregada de dúvidas e inseguranças é extremamente importante e enriquecedor.

Hoje me sinto completamente realizada! Gosto de brincar que ser mãe no intercâmbio foi o melhor susto da minha vida.

Ser mãe em outro país, criar um filho sozinha, longe de casa e da família é um desafio e tanto. Mas posso garantir para todos vocês que estão lendo esse artigo que eu, o Théo e a Marina estamos indo muito bem, obrigado.”

Mayara não foi a primeira e com toda certeza não será a última mulher a passar por essa experiência durante o intercâmbio, com isso, perguntei a ela o seguinte: se pudesse dar apenas um conselho para uma intercambista que se encontra hoje, na mesma situação que você estava lá em 2014, qual seria?

Bom, o primeiro passo é decidir onde terá o bebê. Caso sua escolha seja a Irlanda, Europa ou seja lá qual lugar for, o ideal é esquecer como funciona o pré-natal no Brasil e procurar se informar sobre como é o procedimento no país.

Com isso você evitará frustrações e expectativas não concretizadas.

Fora isso, meu conselho é para aproveitar cada segundo desse momento mágico. Gerar uma vida é algo inexplicável. Sentir o bebê chutando é maravilhoso.

Dar a luz é incrível e segurar seu bebe pela primeira vez é algo que eu acredito, possa ser a melhor sensação do mundo.

Hoje eu digo com todas as palavras que sou uma mulher realizada após me tornar mãe e que, a Mayara de anos atrás está muito orgulhosa da pessoa que sou hoje.

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