A tecnologia na educação é um tema bastante debatido atualmente, principalmente após o início da pandemia que nos assola desde o início de 2020.
Nas últimas décadas, o avanço tecnológico que vivenciamos em nossa sociedade foi extremamente relevante e expressivo em diversas áreas. Em nossas casas, a tecnologia nos permitiu um conforto maior, com integrações de diversos aparelhos com o nosso celular, por exemplo, ou simplesmente a possibilidade de pausar um programa ao vivo ou gravar para assistir depois são exemplos triviais e facilidades obtidas.
Nas empresas, a tecnologia está diretamente ligada com o aumento de produtividade. Com uma cultura de inovação tecnológica, companhias otimizam e automatizam processos produtivos, trazendo avanços a todas as áreas.
Mas quão conectadas e preparadas estavam as escolas e os gestores escolares para enfrentar desafios trazidos pela pandemia?
Uma escola conectada é aquela que sabe utilizar tecnologias em suas práticas pedagógicas, que desenvolve, que capacita competências digitais em seu corpo docente. Ela ainda possui materiais digitais alinhados ao currículo escolar, além de dispor de equipamentos e conectividade para alunos e professores utilizarem em aula.
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Uma pesquisa realizada no início de abril de 2020 pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) revelou os obstáculos da rede de educação básica em solucionar os desafios advindo da pandemia do COVID-19. O estudo revelou que 60% dos municípios brasileiros não tinha qualquer estratégia para atender os alunos durante o período de distanciamento social.
Em contrapartida, a China, em pouco tempo, colocou 240 milhões de alunos em ensino remoto. Com um investimento pesado muito antes do início da pandemia e com um lema de “Parem as aulas, mas não parem de aprender”, um plano ambicioso foi colocado em prática. E, isso só foi possível, pois as escolas já estavam no processo de ser tornarem conectadas.
Sem exceção, em um grau maior ou menor, fomos surpreendidos por uma situação que nos obrigou a adaptar como ensinamos, aprendemos e interagimos. Saímos das salas de aula, descobrimos novas ferramentas, encontramos numerosas oportunidades.
É fato que a pandemia trouxe efeitos permanentes e irreversíveis para a forma como ensinamos e aprendemos, por isso é crucial que quando o isolamento social acabar e os alunos estiverem de volta às suas salas de aula, os avanços realizados com a tecnologia na educação não sejam perdidos ou ignorados. Os professores evoluíram, os alunos se transformaram. Precisamos que essa evolução tecnológica, forçada a princípio, continue nos permitindo sermos melhores educadores e aprendizes.