De acordo com a Lei (art. 93 da Lei nº 8.213/91) toda empresa com 100 ou mais funcionários devem ter uma parcela de seus cargos reservada para pessoas com deficiência, com porcentagem variável de 2% a 5% do quadro geral.
Mas muito mais que só cumprir a lei, é necessário dar todo suporte de acessibilidade, com instalações adequadas e acessíveis e apoio psicológico por exemplo, por isso a política inclusiva é fundamental na empresa. É sempre importante ressaltar que o processo de contratação de pessoas com deficiência vai muito além de oferecer o emprego, gerar economia e ficar em dia com a lei.
A contratação das pessoas com deficiência, gera um grande impacto na vida social do deficiente e dos que os acompanham, oferecendo a eles autoestima e a possibilidade de se sentirem útil à sociedade, por poderem atuar em uma empresa sendo remunerado e desempenhando um papel importante.
Com essa possibilidade, os deficientes têm procurado cada vez mais se especializarem, buscando formação adequada e se inserindo na sociedade.
O benefício também é estendido para quem trabalha com as pessoas com deficiência, pois é uma oportunidade, uma lição, de todos os dias diminuir o preconceito, conhecer as necessidades de um deficiente e reconhecer que fazem muitas vezes mais comparado a alguém que não tenha nenhuma necessidade especial, um belo exemplo de superação que motiva todo o time.
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Para os contratantes, colaboradores e empresa em geral, conviverão em um ambiente mais humanizado. E essas contratações aumentam a rentabilidade, confiabilidade, vantagem competitiva, lealdade dos funcionários. Melhora a imagem da empresa, aprimora as habilidades do RH, estimula a cooperação e conquistam maior diversidade de clientes e ganham sua lealdade, satisfação e respeito.
Mas tudo isso ainda não é uma realidade em todos os lugares, a contratação de deficientes, nem o convívio sem preconceito. O preconceito está embutido nas pessoas, muitos deficientes ainda estão desempregados ou em subempregos.
Pois os empregadores tem receio dos PCDs trazerem mais custos do que benefícios para a empresa, colocam em dúvida a produtividade e a capacidade de serem bons colaboradores.
Os dados de pessoas com deficiência empregadas já eram baixos antes da pandemia, no cenário pandêmico eles foram duramente atingidos e perderam seus empregos, mais do que a população em geral.
O pior, é que temem que essa nova condição seja permanente, já que as empresas não têm compromisso em atrair e reter as pessoas com deficiência. Que isso não se torne a realidade, pois de nada será válido políticas de diversidade e inclusão.